Quantcast
Channel: Mostrar matérias com a palavra chave: atletas paraolímpicos - Portal do Coração
Viewing all articles
Browse latest Browse all 2

Paraolímpicos também desenvolvem o "Coração de Atleta", diz estudo

$
0
0
Paraolímpicos também desenvolvem o

O "Coração de Atleta" é caracterizado por várias alterações fisiológicas e anatômicas, de caráter benigno e reversível, que correspondem a adaptações ao aumento da demanda energética durante o esforço repetitivo com a prática desportiva. Um recente estudo comprovou que atletas paraolímpicos também podem desenvolver o "Coração de Atleta".

Nestes indivíduos ocorre um aumento da força de contração, melhora da reserva cardíaca e aproveitamento do oxigênio, mesmo em níveis máximos de trabalho. Para a mesma carga de esforço, em relação a um coração sedentário, o coração treinado apresenta menor duplo produto (frequência cardíaca versus pressão arterial sistólica máxima durante o esforço) e, consequentemente, menor gasto energético.Os portadores do "Coração de Atleta" não costumam sentir sintomas causados por esta situação.

Alguns efeitos cardiovasculares do treinamento físico vigoroso

- Menor frequência cardíaca em estado de repouso e em qualquer nível de exercício.

- Redução mais rápida da frequência cardíaca após exercício.

- Maior volume sistólico (volume de sangue dentro do ventrículo esquerdo) em repouso e durante exercícios progressivos.

- Elevação do desempenho cardíaco máximo.

- Aumento do consumo máximo de oxigênio por parte do coração.

- Volume cardíaco aumentado em estreita correlação com o volume sistólico durante o exercício.

- Dilatação e hipertrofia cardíacas.

O "Coração de Atleta" foi descrito pela primeira vez por Henschen em 1899.Até a atualidade, não haviam artigos que comprovassem o desenvolvimento do "Coração de Atleta" em paraolímpicos.Um estudo realizado em atletas paraolímpicos avaliou o pico de consumo máximo de oxigênio do coração e limiares anaeróbios (achados do teste cardiopulmonar). Além disso, os achados do ecocardiograma (exame que avalia o coração através de ondas de ultrassom ) também foram avaliados.

O estudo incluiu 30 atletas paraolímpicos portadores de paralisia cerebral (PC) e poliomielite (PM).Os trinta atletas foram distribuídos em dois grupos: Grupo I (PC), 18 atletas ambulantes, e Grupo II, 12 atletas cadeirantes, submetidos ao exame clínico, eletrocardiograma, ecocardiograma e teste cardiopulmonar máximo, em esteira rolante.

Sinais clínicos e achados dos exames complementares, compatíveis com o "Coração de Atleta" foram encontrados em 55% e 33% dos atletas dos paraolímpicos dos Grupos I e II, respectivamente.Estes dados sugerem que atletas paraolímpicos podem desenvolver os achados compatíveis como o "Coração de Atleta".

Fonte: International Journal of Cardiology.

 


Viewing all articles
Browse latest Browse all 2

Latest Images





Latest Images